quarta-feira, 30 de julho de 2014
ATENÇÃO ALUNOS DO 1° ANO MAGISTÉRIO RESPONDAM NOS COMENTÁRIOS!
As ferramentas virtuais é um novo processo no ensino-aprendizagem? É mais fácil aprender nos livros ou na tela do computador? Justifiquem uma resposta.
MITOLOGIA GREGA E SEU SIGNIFICADO.
Mitologia Grega
Os gregos criaram vários mitos para poder passar mensagens para as pessoas e
também com o objetivo de preservar a memória histórica de seu povo. Há três mil
anos, não havia explicações científicas para grande parte dos fenômenos da
natureza ou para os acontecimentos históricos.Portanto, para buscar um
significado para os fatos políticos, econômicos e sociais, os gregos criaram
uma série de histórias, de origem imaginativa, que eram transmitidas,
principalmente, através da literatura oral.
Grande parte destas lendas e mitos chegou até
os dias de hoje e são importantes fontes de informações para entendermos a
história da civilização da Grécia Antiga. São histórias riquíssimas em dados
psicológicos, econômicos, materiais, artísticos, políticos e culturais.
A Mitologia Grega é um conjunto de mitos
(histórias e lendas), sobre vários deuses, heróis, titãs, ninfas, e centauros.
A Mitologia Grega originou-se da união das mitologias dórica e micênica. Seu
desenvolvimento ocorreu por volta de 700 a. C.
Pode-se dizer que na Grécia Antiga a
religião era politeísta, pois os gregos adoravam a vários deuses. Não existem
escrituras sagradas (como a Bíblia para os cristãos) a respeito da Mitologia
Grega. As principais fontes a esse respeito foram escritas no século VIII a.C.
por Hesíodo (Teogonia), e por Homero
(Ilíada e Odisséia). Nas narrativas Ilíada e Odisséia são descritos os
grandes acontecimentos envolvendo heróis e deuses.
Os deuses, além de ter forma humana, tinham
sentimentos humanos como amor, inveja, traição, ira, entre outros. Suscetíveis
a esses sentimentos, era comum os deuses se apaixonarem por humanos e com eles
terem filhos. Alguns heróis da Mitologia Grega eram filhos de deuses e humanos.
Os deuses, diferentes de seus filhos, eram imortais.
Os deuses do Olimpo são os deuses mais
poderosos dos vários grupos de deuses. Os deuses do Olimpo se dividem em várias
classes.
A classe superior é formada
pelos seguintes deuses:
Zeus
- governante dos demais deuses.
Hera
– deusa que protegia casamentos (irmã e esposa de Zeus).
Apolo
- deus da luz, poesia e da música.
Atena
- deusa da sabedoria.
Afrodite
- deusa do amor e da beleza.
Ares
- deus da guerra.
Poseidon
- deus do mar
Hefesto
- deus do fogo
Ártemis
- deusa da caça
Héstia
- deusa do coração e da chama sagrada
Deméter
- deusa da agricultura.
Hermes
- mensageiro dos deuses.
A
classe inferior dos deuses é formada por:
Hades
- deus dos infernos (irmão de Zeus)
Dioniso
- deus do vinho, em algumas regiões era tão importante quanto Zeus.
Pã
- deus das florestas.
As ninfas eram consideradas as guardiãs da
natureza e as musas, representavam as artes e as ciências.
Os
heróis, seres mortais, alguns filhos de deuses com humanos, são
muito importantes na mitologia grega. Os de maior destaque são:
Aquiles,Jasão,Teseu,Édipo,Agamenon,Menelau,Ulisses,
O principal herói grego é Heracles, ou em romano, Hércules. Ele era filho de
Zeus e Alcmena.
terça-feira, 15 de julho de 2014
ZEUS/JÚPITER
ZEUS /JÚPITER
Zeus, como se sabe, foi o terceiro dos filhos de Crono e Rea e o mais importante de todos. Já o seu nascimento foi crucial, por estar marcado pela luta entre a decisão da sua mãe de salvar-lhe a vida a todo custo, e a obsessão do pai por devorá-lo, para evitar, inutilmente, a profecia dos seus pais, os deuses Urano e Gêia, de que seria um dos seus próprios filhos quem terminaria por arrebatar-lhe o trono. A sucessão no reino dos céus já tinha conhecido episódios de luta à morte entre pais e filhos, apesar de estar nos seus inícios, no princípio mesmo da mitologia. Na segunda geração, o mesmo Crono tinha-se levantado em armas, utilizando a ajuda dos seus irmãos rebeldes, os Ciclopes, para derrocar o seu pai. Uma vez lançado ao combate parricida, chegou a hora do confronto entre pai e filho e Crono não tinha duvidado em humilhar o vencido, castrando implacavelmente o seu pai de um golpe certeiro com uma foice de pedernal. Naturalmente, o conselho do pai não foi em vão e Crono decidiu terminar com os filhos que Rea lhe fosse dando, comendo os seus corpos para estar seguro de que eram eles os que desapareciam do divino horizonte.
Deglutidos por Crono Héstia, Deméter e Hera, os três primeiros filhos do celestial casal, Rea pôs o recém-nascido Zeus nas mãos da sua mãe Gêia e esta levou o menino até um lugar seguro. Para despistar o acosso do marido, tomou uma pedra, que embrulhou como se se tratasse de um bebe, entregando o fardo a Crono. Sem pensar duas vezes, este engoliu a pretendida criatura, mas o ardil não resultou, dado que Crono continuou, após ter descoberto armadilha, procurando o filho que devia devorar pela sua segurança, para evitar ser derrocado no futuro por ele.
ZEUS NAS MÃOS DAS NINFAS
Depois de passar por Creta e pelo monte Egeu, o menino foi entregue a três ninfas, Adrasteia, Amalteia e Io, que se encarregaram dele e por elas foi criado. Amalteia encarregou-se de amamentá-lo, pessoalmente ou com a ajuda duma cabra, fato que não está muito claro, dado que o mito varia com os tempos e com os autores, mas é seguro que essa maternidade por delegação foi exemplar, e a prova está em que o seu filho de leite Zeus sempre recordou e honrou especialmente Amalteia.
O menino Zeus estava protegido pelas três ninfas, que o situaram num berço pendurado nos ramos de uma árvore; tal localização servia às mil maravilhas para ocultar a sua presença dado que, não estando nem na terra, nem no céu e nem nas águas do mar, dificilmente o seu obcecado pai poderia encontrá-lo, que tinha -necessariamente- que achá-lo nalgum desses três planos, de acordo com a tradição.
Mas as ninfas não estavam sozinhas; acompanhavam-nas outros filhos de Rea, os Curetes, que protegiam a vida do menino como guerreiros e, com o estrondo das suas armas e escudos, evitavam que se filtrasse o pranto da criatura, marcando a sua presença na cova de Dicte, o que teria estragado todo o complicado plano de segurança montado por Rea.
ZEUS CONVERTE-SE EM RIVAL DE CRONO
Cresceu o filho escondido até chegar a ser todo um gentil rapaz; mas o seu plano não era fazer-se um homem por sua conta, pois antes tinha que realizar a sua parte na tragédia, esse papel tão de deuses e heróis da lenda: o de vingador dos seus devorados irmãos. Com a ajuda de Rea, o bom moço entrou a serviço do pai, como empregado de confiança; no seu copo pôs a beberragem preparada para o deus déspota e infanticida e este vomitou a pedra que fingiu ser o seu corpo, e, atrás dela, os seus três irmãos.
Estavam todos os irmãos ressuscitados e reunidos e esse era o momento de fazer uma aliança para terminar com o poder de Crono, Zeus devia chefiar a luta e, dado que tinha livrado tão bem a sua batalha, ele os conduziria contra o velho e odiado Crono, que nomeou o gigante Atlas como chefe das suas forças. Dez anos teria de durar tão singular guerra; dez anos em que a vitória não parecia inclinar-se para nenhum dos bandos enfrentados.
Gêia, a Mãe-Terra, que já tinha sido essencial na operação de salvamento do menino Zeus, foi quem decidiu a sorte final. Comunicou a Zeus a chave estratégica: libertar Ciclopes e os gigantes da sua prisão do Tártaro. Os Ciclopes tinham sido prisioneiros no Tártaro, por rebeldia perante Urano e depois foram libertados por Crono para lutarem ao seu lado na nova e definitiva batalha contra Urano. Após ganhar o combate, Crono decidiu tirar da frente tão poderosos e tenazes aliados e voltou a arrojá-los à prisão sem esperança do Tártaro. Zeus, matando a carcereira Campe, apoderou-se das chaves e pôs em liberdade os três Ciclopes e os três gigantes dos cem braços, mas -além disso- recebeu de presente o raio, ao passo que o seu irmão Hades recolhia o elmo da invisibilidade e Possêidon o seu tridente. Com o elmo posto, o invisível Hades pôde chegar até Crono, tirar-lhe as armas e esperar que se aproximasse Possêidon, ameaçador com o seu tridente. Quando Crono tratava de defender-se do fingido ataque de Possêidon, Zeus atacou com o raio e jogou Crono ao chão. Por sua vez, os três gigantes dos cem braços lançaram-se contra os Titãs e o exército inimigo deu-se à fuga e o único resistente, Atlas, salvou a vida, mas ficou condenado a carregar todo o Universo sobre os seus ombros pelo resto da eternidade.
O FILHO DE CRONO TOMA O PODER
Finalmente, com o máximo Titã abandonando o cetro nas mãos dos seus filhos, terminada a cruel batalha, como qualquer luta sem tréguas entre pais e filhos, tinha-se cumprido a vingança contra o pai cruel, que era o fim procurado inevitavelmente pelos conjurados irmãos, e Zeus repartiu sem vacilar a glória e o poder com os seus irmãos, de maneira que ele ficou com o amplo campo dos céus, enquanto que o mar e o mundo subterrâneo passavam a ser os feudos indiscutíveis de Possêidon e Hades.
O deus dos céus não queria ter o poder total, senão a felicidade máxima, e agora que um triunvirato harmonioso e fraternal governava o mundo, tinha chegado o momento das outras páginas da vida legendária de Zeus, nas suas andanças de homem atraente e de deus tão alegre como incansável nas suas paixões.
GANHA A BATALHA, ZEUS DEIXA A GUERRA
Mas ainda é cedo para falar dos amores de Zeus. É um capítulo mais extenso, ao qual chegaremos depois de explicar a sua figura, com o aspecto que nos chegou trazido por escritores ou por representantes da pessoa humanizada do deus. Sabia-se forte e os escritores que lhe deram a palavra faziam-no gabar-se da sua força, mas não se preocupava tanto por ser o primeiro como manter a sua liberdade acima de outras considerações. Às vezes apresentava-se como a suprema lei, outras convertia-se em animal de aspecto pacífico para passar inadvertido e rematar a sua façanha. É o deus contraditório, grandioso e humanamente débil, por isso é o primeiro e indiscutível rei do Olimpo, a quem se perdoam as suas velhacarias perante os seus maiores ou as suas múltiplas consortes e parentes, ascendentes ou descendentes, para além das suas correrias com todas as donzelas que se queriam ocultar da sua divina paixão de amante.
O ROSTO DE ZEUS
Zeus sempre foi retratado de um modo favorável, não por casualidade, mas por próprios méritos. É um deus simpático, a quem resulta fácil adorar, e é muito mais fácil compreender que seja querido pelos artistas: é um deus encantador, forte, mas cheio de fraquezas em contraposição com muitos outros da sua categoria, mas do grupo que está situado no lado escuro do relato, no eterno papel de personagens temíveis, que representavam a ira, o castigo, a morte ou a dor. Zeus, pelo contrário, apesar de ser um deus do raio e o trovão, é grande pelo seu poder, mas adorável pela sua inclinação ao amor carnal, à paixão irregular na duração mas não na intensidade. É um ser poderoso e magnífico, mas que gosta de jogar limpo e em igualdade de condições -por assim dizer- com as mais belas mortais ou com as soberbas companheiras do Olimpo. Quando cai na tentação, Zeus trata de fugir da situação com certa dignidade e com muito mais humor, e tem que fazer isso repetidamente, à medida em que as suas egrégias esposas descobrem a infidelidade e percorrem os céus para tentar repreendê-lo ou jogar-lhe na cara o seu comportamento desleal e até grosseiro quando têm que enfurecer-se com ele pelos seus gostos tão terrenos.
Deus no céu e amante infatigável, desavergonhado e jogador na terra, Zeus é uma personalidade desejável. Com o pincel ou o cinzel, não cabe a menor dúvida de que o artista quis pôr na sua figura tudo o que de apetecível tem o seu grau e a sua lenda. Troando nas alturas ou amando em Creta, o deus é uma admirável forma de poder, a perfeita combinação de rei e amante, algo que os homens desejaram alcançar, ainda que só fosse em parte, ao longo dos séculos e dos milênios, sem conseguí-lo, porque é tarefa que pintaram especialmente para os deuses, e os deuses têm que ficar -por força- longe do alcance das consecuções humanas.
ROMA ADOTA O VELHO ZEUS
Com os romanos no leme da história, Zeus instalou-se no Império com o nome de Júpiter. Para estar à altura da imagem hegemônica do latino guerreiro vitorioso, Zeus subiu a uma carruagem, transformado num Júpiter condutor de quatro cavalos brancos, os mais airosos, poderosos e perfeitos do estábulo celestial. Era já o filho do devorador Saturno, o irmão vitorioso da guerra contra o malvado pai e os seus cúmplices, os Titãs, junto com o Netuno dos mares e o Plutão dos abismos. Como os romanos eram, sobretudo, práticos e utilitários, puseram este deus do raio e o trovão como patrão dos elementos e a ele se recorria para assegurar-se de que os meteoros não se chocassem contra os campos imperiais, de modo que a chuva chegasse a tempo e com a moderação necessária para o crescimento justo do grão, da fruta e da uva, e que o raio, a neve ou o granizo não saíssem do seu calendário sem pôr em perigo o trabalho dos piedosos e laboriosos agricultores romanos.
Como Zeus na Acrópole, Júpiter era o centro da vida na sua terra de adoção, presidindo no Foro romano a vida civil e religiosa do maior império que jamais existiu. A sua popularidade era incontestável, pois tinha todas as notas precisas para ser o primeiro, por ser galante e pela sua trajetória na Hélade natal. Com os avanços de Roma em novas terras, Júpiter foi abraçado para a sua causa -em legal casamento de Estado- com as deusas de primeira linha dos países conquistados ou aliados e ganhando de passagem as características mais destacadas e todas as melhores virtudes dos deuses assimilados pelo crescente poder da eclética máquina política e militar latina. Pouco a pouco, Júpiter reuniu os maiores tesouros físicos e as melhores qualidades de todos os panteões locais, rápida e inteligentemente assimilados pelos vencedores que queriam, mais do que vencer, convencer os novos súditos imperiais, demonstrando o seu apreço pelas religiões do lugar, que ficavam situadas à altura do seu primeiro deus. Com cada uma dessas uniões se incrementa o dote do deus, mas também a sua figura se ia tornando mais complexa, dado que devia assimilar os costumes e os laços familiares dos deuses absorvidos; talvez por isso, Júpiter redobre a sua fama de amante, convertendo-se no esposo legal ou ilegal de tantas deusas, ninfas ou semi-divindades, uniões que são simplesmente verdadeiros casamentos de Estado para contentar as freguesias locais de cada deus e melhorar a governabilidade do Império. Os romanos, práticos antes que outra coisa, tomam Júpiter como deus e como embaixador, e a combinação resulta muito eficaz.
A VIDA AMOROSA DE ZEUS /JÚPITER
Zeus, aborrecido no seu Olimpo eterno, deixa-se cair sobre donzelas apetecíveis, e fá-lo com imaginação e alegria, aparecendo como um cisne apaixonado e terno, como uma chuva de fino ouro ou como um brioso touro, para não nos estendermos demasiado. Os filhos havidos de tão raras uniões devem ficar classificados de maneira específica, para separá-los dos legítimos havidos dentro do quadro olímpico e legal. Para conhecer melhor Zeus /Júpiter, temos que estabelecer com ordem as suas múltiplas relações: teremos que ver o seu casamento com Leto ou Letona; outro com Deméter; mais outro com Hera, que era também, à parte de esposa, irmã do deus do céu; mais os celebrados com Maia e Dione. Mas não poderíamos esquecer os contatos havidos com Io, com Dânae, com Alcmena, com Egina, com Leda, com Europa, com Sêmele, com Antíope, com Calisto (que era bela ninfa, apesar do equívoco que possa despertar o seu nome entre nós), com Clímena, com Menalipa, com a sua filha Afrodite, com Juno, com Eurinome, com Nemosina, com Ceres, com a sua outra irmã Temis, etc. Em muitas ocasiões, como acabamos de comentar, estas uniões não nasciam do desejo do deus, mas da conveniência do Estado romano e o deus Júpiter tinha que dobrar-se a elas para congratular-se com os novos súditos incorporados ao Império, embora agora nos referiremos só aos amores clássicos, para dizê-lo de alguma forma.
E, dado que falamos de casamentos ou outras românticas uniões, devemos dar uma mínima relação de filhos havidos, numerosos, e o emaranhado por complicações genealógicas. Zeus /Júpiter era um deus, por sobre todas as coisas, que teve muito poder e todo o tempo da eternidade para apaixonar-se repetidamente, mas também era homem desarmado quando as suas esposas legais o surpreendiam numa aventura e tinha que inventar desculpas e tentar sair do problema com a máxima dignidade, se isso era possível, ou escapar do sarilho familiar, sem que isso se possa classificar de jogo sujo, dado que não se escudava na sua divindade no momento -não por habitual menos complicada- de tentar sair airoso do transe doméstico.
E, dado que falamos de casamentos ou outras românticas uniões, devemos dar uma mínima relação de filhos havidos, numerosos, e o emaranhado por complicações genealógicas. Zeus /Júpiter era um deus, por sobre todas as coisas, que teve muito poder e todo o tempo da eternidade para apaixonar-se repetidamente, mas também era homem desarmado quando as suas esposas legais o surpreendiam numa aventura e tinha que inventar desculpas e tentar sair do problema com a máxima dignidade, se isso era possível, ou escapar do sarilho familiar, sem que isso se possa classificar de jogo sujo, dado que não se escudava na sua divindade no momento -não por habitual menos complicada- de tentar sair airoso do transe doméstico.
O LONGO HISTORIAL MATRIMONIAL E FAMILIAR
Afrodite
É a deusa por excelência do Olimpo, filha de Urano -da espuma que surgiu do que um dia foram atributos viris do deus, após a amputação sofrida nas mãos de Crono- ou filha de Zeus e Dione, noutro mito anterior e menos sangrento do que o primeiro.
Alcmena
Zeus converteu-se no vivo retrato de Anfitrião, esposo de Alcmena e rei de Tebas, para poder usurpar como marido a companhia da gentil rainha Alcmena. A cilada funcionou perfeitamente e de tal amor surgiu nada menos que Héracles, o Hércules dos romanos, o mais poderoso herói da antiguidade, o herói que foi capaz de realizar os mais prodigiosos trabalhos que lhe impuseram como provas sucessivas.
Antíope
A filha do rei Nicteu de Beócia. Para esta ocasião Zeus fez-se passar por um modesto mas erótico sátiro e o encantamento fez o oportuno efeito. Não há que confundí-la com a sua homônima Antíope, rainha de amazonas e esposa do grande Teseu.
Calisto
Diana, a deusa caçadora dos romanos, filha de Júpiter, tinha em alta estima a gentil ninfa Calisto, mas Juno não compartilhava esta opinião e, como esposa ciumenta de Júpiter, converteu a muito bela ninfa em ursa; Júpiter, comovido, fez com que a mãe e o filho da sua união passassem a ocupar um posto privilegiado no céu, como Ursa maior e Ursa Menor.
Ceres
Ceres é a Deméter dos latinos, filha de Saturno e Cibele e, portanto, irmã de Júpiter. Os laços de sangue não evitaram que surgisse um apaixonado amor entre ambos.
Clímena
Mais uma esposa na vasta lista de casamentos do alegre Zeus, com quem teve Atlas, aquele gigante condenado a suportar o peso de todo o firmamento sobre as suas costas.
Dânae
A história da sedução de Dânae é uma das mais belas do vasto historial do deus transfigurado. Dânae era filha do rei de Argos, de Acrísio, quem tinha sido avisado por um oráculo que seria morto pelo seu próprio neto. Para tentar -inutilmente, como é lógico- mudar a vontade do destino, decidiu pôr a sua filha fora de toda possibilidade de galanteio. Assim fez, encerrando-a numa torre de bronze, ou numa cova, segundo as diferentes lendas. Zeus, sem dúvida excitado pela dificuldade, se transformou numa sutil chuva de ouro e conseguiu o seu propósito, engendrando o bom Perseu que, afinal, seria o causador involuntário da morte de Acrísio, ao lançar o dardo que, em lugar de provar a força e a destreza do jovem, afirmaria o poder dos oráculos e a inexorabilidade do destino, utilizando-o como um simples veículo mortal das decisões do Eterno.
Deméter
Deusa da agricultura no panteão grego, como no romano o foi Ceres, esposa de Zeus, além de irmã do Deus e outra das suas esposas, a ciumenta e vingativa Hera, Deméter representa o cúmulo da união incestuosa (sempre permitida aos deuses e aos heróis) por excelência. Perséfone, a Proserpina dos romanos, nasceu deste amor.
Dione
Uma ninfa filha de Urano ou Oceano e Terra ou Tétis, por quem Júpiter se apaixonou ardentemente um dia e deu lugar a outra grandiosa divindade, Vênus, nascida do seu seio conforme algumas das versões latinas, que preferiam a deusa da beleza e o amor tida num romance, antes que vê-la como surgida por acidente duma castração do pai pelo filho.
Egina
Outra ninfa, esta nascida de um rio de Beócia, do Asopo. Júpiter teve que conseguir um novo aspecto para eludir a zelosa vigilância do pai, passando a ser uma chama tão ardente como a sua paixão pela bela menina. O amor deu-se a conhecer da maneira mais natural, em forma de dois varões: Eaco e Radamantis. Após a paixão e a correspondente maternidade, Júpiter se portou como um cavalheiro, fazendo com que a ninfa tomasse a forma de ilha para evitar o iminente castigo do seu airado e decepcionado pai.
Eurinome
Outra mãe de filhas famosas, Eurinome teve as três Cárites (as três Graças para os latinos), Eufrosina, Tália e Aglaia, com a incomparável ajuda de Zeus. Ela, nascida da união de Oceano e Tétis, irmã -portanto- de Dione, segundo uma boa parte das lendas, conseguiu a felicidade eterna com esta união amorosa.
Europa
O rei Agenor de Fenícia estava muito orgulhoso da beleza e dos muitos dons da sua filha Europa, tanto que Zeus devia ter tido conhecimento e isso foi a mínima desculpa, que quase não precisava, do fogoso deus para se lançar a conseguir o objetivo feminino do momento. Convertido em touro, Zeus arremeteu contra o grupo de jovens donzelas que rodeavam Europa no seu banho apaixonando a bela jovem, que montou no seu lombo e levou até a ilha de Creta. Na ilha mediterrânea, após ter cruzado as águas de um modo pouco convencional, Zeus e Europa viveram um ardente romance e desta união nasceriam três filhos: Minos, Sárpedon e Radamantis, que seriam juízes dos infernos.
O rei Agenor de Fenícia estava muito orgulhoso da beleza e dos muitos dons da sua filha Europa, tanto que Zeus devia ter tido conhecimento e isso foi a mínima desculpa, que quase não precisava, do fogoso deus para se lançar a conseguir o objetivo feminino do momento. Convertido em touro, Zeus arremeteu contra o grupo de jovens donzelas que rodeavam Europa no seu banho apaixonando a bela jovem, que montou no seu lombo e levou até a ilha de Creta. Na ilha mediterrânea, após ter cruzado as águas de um modo pouco convencional, Zeus e Europa viveram um ardente romance e desta união nasceriam três filhos: Minos, Sárpedon e Radamantis, que seriam juízes dos infernos.
Hera
Ciumenta e pouco amiga de brincadeiras extra-conjugais, dado que Hera devia levar rigorosamente a sua personalidade oficial de divindade do casal, Hera ocupa um lugar preferente entre as grandes esposas de Zeus, de quem também foi irmã, dado que não só está unida em casamento, senão que se converte na mulher inquisidora por excelência, perseguindo o veleidoso marido sem trégua: descobrindo-lhe todas as suas infidelidades e pondo-o corado quantas vezes fosse preciso. Zeus e Hera casaram-se num mês de Gamelião, segundo diz a tradição, e esse era o mês invernal e matrimonial por antonomásia dos casamentos na Grécia clássica, pelo menos em palavras de Hesíodo, que era mais preciso, dado que apontava o dia quatro do mês como dia perfeito para o himeneu, sem dúvida porque teria averiguado, com rigor, que tal seria a data do casamento dos deuses, desse casamento com a deusa do casamento, e esposa tão exigente para um deus tão libertino, mas animador das tertúlias do Olimpo.
IO
Inaco era outro rei de Argos, como o foi Acrísio, o infeliz pai de Dânae. Também como ele, Inaco teve a pouca sorte de contar com a bênção duma filha bela, tanto que Zeus terminou por apaixonar-se por ela e fazê-la amante. Hera, que não estava disposta a ser objeto de comentários dos céus, propôs-se interromper os devaneios do seu marido com a terrena beleza e o deus teve uma de suas idéias , para ocultar as formas comprometedoras da gentil princesa, que passou a ser vaca. Terminado o encanto da aventura, Zeus deixou a vaca a um gigante, Argos, para que se ocupasse da criatura e seguiu o seu caminho habitual. Apesar do desprezo celestial, os gregos foram subindo a bela Io de categoria, e terminaram por fazer dela uma deidade da Lua, em paralelo com outras mitologias, especialmente com a egípcia, que gozava de merecida fama e consideração. Deste amor nasceu Épafo.
Juno
Juno é a versão romana de Hera. Com ela como padrão, os latinos fizeram-na também , uma das esposas principais de Júpiter, filha de Saturno e Cibele, deidade de primeira linha dos cultos públicos e ciumenta inquisidora das ausências sem justificar do seu infiel e divertido marido, o colossal amador Júpiter, rei do raio, do trovão e, sobretudo, da paixão rápida e espetacular.
Leda
Leda estava casada com Tíndaro, rei de Esparta, e o seu casamento decorria com normalidade e sem sobressaltos. Pelo menos até que se apresentou perante a bela Leda um não menos belo cisne. A jovem esposa deixou-se embelezar com a graciosa ave, que era simplesmente um zoomórfico disfarce do rei do carnaval erótico, o sempre agudo e astuto Júpiter. De novo, Júpiter obteve no seu romance o êxito desejado e dessa união o casal não teve filhos, senão ovos: quatro, para sermos mais exatos, e estes ovos abriram-se para dar vida a Castor e Pólux, como homens, e Helena de Tróia e Clitemnestra.
Letona
Esta divindade, filha de um titã -Ceo- e da boa Feba, também teve amores com Júpiter, e esses amores clandestinos e fora do estrito círculo olímpico foram motivo suficiente para que a ciumenta e airada Juno empreendesse uma luta contra Letona. A rivalidade tornou-se famosa e terminou por converter-se em nota definidora por excelência da atraente dama Letona.
Esta divindade, filha de um titã -Ceo- e da boa Feba, também teve amores com Júpiter, e esses amores clandestinos e fora do estrito círculo olímpico foram motivo suficiente para que a ciumenta e airada Juno empreendesse uma luta contra Letona. A rivalidade tornou-se famosa e terminou por converter-se em nota definidora por excelência da atraente dama Letona.
Maia
Uma das sete filhas de Atlas, dessas plêiades que eram netas do mesmo Zeus. Sem reparar em detalhes de parentesco, Zeus teve relações íntimas e satisfatórias com Maia e, com certeza, uma legendária descendência, o grande Hermes. Maia, com as suas irmãs, foi perseguida pelo gigante e guerreiro Órion e salvou-se do acosso ao ser convertida pelo céu, com as suas irmãs, em estrela, formando o grupo que mantém para sempre o nome de Plêiades. Esta Letona foi também conhecida com o nome de Leto, nome compartilhado com um deus da luz e a verdade, encarnado no Sol.
Menalipa
Outra ninfa mais nas noites românticas de Zeus. Com ela o divino rei dos céus teve um filho também com atributos meteorológicos como ele: Eolo, divindade dos ventos.
Nemosina
Como o seu nome faz supor, Nemosina era a deusa da memória, filha de Urano e Gêia, os deuses fundadores da grande dinastia mitológica olímpica, e tia de Zeus por parte de pai e mãe, dado que Crono e Rea eram irmãos de Nemosina. Da união nasceram as nove Musas, as maravilhosas deidades protectoras das artes: Calíope, da eloqüência e a épica; Clio, da história; Erato, da elegia; Euterpe, da lírica e a música; Melpóneme, da tragédia; Tália, da comédia; Terpsícore, da dança; Urânia, da astronomia, e Polínia, do canto sagrado.
Sêmele
Filha de Cadmo, um rei de Tebas que semeou os seus próprios súditos, utilizando como semente propícia os dentes de um dragão. Com Sêmele, Zeus teve um simpático e popular deus da vegetação e, sobretudo e antes de mais, do vinho e a sua euforia, Dionísio (o Baco dos romanos), de quem a mãe sempre esteve orgulhosa, pois salvou-a das trevas do Averno e transportou-a para o Olimpo, coisa que o seu poderoso amante Zeus não fez ou não quis fazer.
Taigeta
Uma doce e bonita Plêiade, filha de Atlas e Pleiona, irmã de Alção, Astérope, Celeno, Electra, Maia e Mérope, com quem Zeus manteve um romance passageiro, dentro do seu habitual flerte com estas deidades menores, mais mortais do que divinas, mas com características muito atraentes aos olhos dos humanos e dos divinos membros do Olimpo. Também esta paixão teve o seu fruto: Amidas, o herói de Lacônia.
Temis
A irmã mais velha de Crono, pai de Zeus; tia e segunda esposa do nosso deus e mãe de divindades temíveis pela sua implacabilidade com os povoadores da terra, no momento da hora final. Temis é também a deusa da justiça e responsável por todas as leis e normas leigas e religiosas que todos os humanos temos que cumprir para viver em harmonia com os deuses e com nós próprios. Temis é a mãe das Horas e das Parcas.
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